Há algum tempo eu vinha adiando uma arrumação definitiva no meu quarto, há muito tempo pra ser sincera... Mas eu sabia que isso era importante, principalmente agora, nesse final de ano velho e começo do novo, que todos dizem ser importante fazer uma faxina geral na casa para renovar as energias. E, finalmente, ontem eu fiz isso. Então, já aproveitando a mudança e experimentando como ficou o meu "novo" ambiente, estava eu navegando na internet e tendo algumas ideias para uma postagem quando me deparei com esta frase dita por Bill Gates: "Antes de tentar arrumar o mundo tente arrumar seu próprio quarto".
Que coincidência, não? Justamente no dia que resolvo colocar meu quarto em ordem surge um pensamento sobre arrumação de quarto... E fiquei pensando nisso. Será que a maneira como lidamos com o nosso próprio quarto não reflete a maneira como estamos lidando com a nossa própria vida? Talvez sim. Eu me sentia muito incomodada com as coisas fora do lugar, pegando poeira e toda vez que olhava para esse lado do quarto eu sentia um desânimo. Ficava desanimada em produzir qualquer coisa útil nessa área de estudo e mais ainda quando pensava em colocar a mão nisso tudo para poder ajeitar. Mas por que eu estava agindo assim? Eu, que sempre fui tão decidida e organizada com tudo em minha vida, estava agora um tanto desleixada, nem ligando para a bagunça ao redor. Puxando pela memória, eu não me lembro o ponto exato em que isso começou a ocorrer, o momento em que eu comecei a não cuidar das minhas coisas como antes. Porém, acredito que alguns acontecimentos em minha vida desencadearam uma desarrumação interna que se refletiu externamente. E eu não conseguia arrumar o quarto por quê? Porque eu ainda não tinha me organizado internamente. Como conseguir pôr em ordem qualquer canto da casa se eu mesma não me sentia "em ordem"? Cheia de dúvidas, medos, sem conseguir enxergar o que era bom ou ruim... É engraçado perceber como as coisas fazem sentido e muitas vezes não damos a devida atenção para os sinais nos dizendo que algo está errado conosco. A bagunça do quarto era um sinal de que eu não estava bem e que, primeiramente, quem deveria se arrumar era eu. Eu estou vendo as coisas dessa forma hoje, mas quando eu estava no processo de só me sentir angustiada ao olhar a bagunça e não entender o porquê, eu nunca fiz essa ligação. Por isso muitas vezes é importante nos darmos um tempo para nos conhecermos, refletir para ver com mais clareza o que nos incomoda, assumir que isso realmente existe e partir para a ação de mudar. Então as mudanças interiores que já comentei em outra postagem foram acontecendo e culminaram no meu próprio entendimento, na organização dos meus pensamentos e sentimentos. Dessa forma, consegui fazer a arrumação sem grandes problemas, muito bem disposta, e o ambiente também se renovou, trazendo um bem-estar maior.
Assim, concordo que arrumar o quarto antes de tentar arrumar o mundo é um ótimo começo. Conhecer a nós mesmos é o primeiro passo para conseguirmos compreender os outros e ajudá-los. Portanto, isso significa que não precisamos nos culpar e nem nos menosprezar por não nos envolver ativamente com as grandes causas, que alguns julgam ser o único caminho para encontrar a paz de espírito, para ficarmos bem perante Deus. Ele, justo como é, não mede seus filhos pela dimensão de seus atos, e sim pela sinceridade com que eles são feitos. Então, vamos olhar mais para dentro dos nossos quartos, para dentro da nossa casa, e descobrir se tudo está em seu devido lugar, tanto material quanto emocionalmente. Quantos problemas não começam dentro do próprio lar, com a falta de diálogo entre os familiares e o excesso de desentendimento? Com certeza muitas famílias estão à beira de um colapso porque não conseguem se entender e cada um joga a culpa no outro, nunca assumem a sua parcela de responsabilidade e, assim, alegarão não ter o que fazer para mudar esse quadro deprimente, que para eles já não tem mais conserto. Mas como saber se não tem mais jeito se nunca tentaram agir de forma diferente, se nunca pararam para escutar a aflição do outro, nunca tentaram ser mais gentis? Jogam a toalha antes mesmo de começar a luta. Não é bem assim que as coisas funcionam. Quando queremos algo não temos que ir atrás para conseguir, nos esforçar? Pode demorar, mas se não desistirmos do nosso propósito, uma hora chegamos lá. E assim funcionam os relacionamentos, não podemos abandonar uns aos outros na primeira dificuldade que aparece; seria uma maravilha se a vida fosse só flores. Dessa forma, se conseguirmos aparar as arestas dos relacionamentos em nossa própria família, estreitando os laços de respeito, compreensão e amor, já estaremos praticando o amor ao próximo e provando um pouco da paz e harmonia que tanto buscamos.
E lendo alguns textos, encontrei algumas palavras de Madre Tereza de Calcutá que se encaixam perfeitamente para reflexão sobre o assunto:
"Espalhe amor aonde quer que você vá: primeiro, em sua própria casa. Dê amor a seus filhos, sua esposa ou marido, para seu vizinho de porta.
Não deixe ninguém vir a você sem partir melhor ou mais feliz.
Que coincidência, não? Justamente no dia que resolvo colocar meu quarto em ordem surge um pensamento sobre arrumação de quarto... E fiquei pensando nisso. Será que a maneira como lidamos com o nosso próprio quarto não reflete a maneira como estamos lidando com a nossa própria vida? Talvez sim. Eu me sentia muito incomodada com as coisas fora do lugar, pegando poeira e toda vez que olhava para esse lado do quarto eu sentia um desânimo. Ficava desanimada em produzir qualquer coisa útil nessa área de estudo e mais ainda quando pensava em colocar a mão nisso tudo para poder ajeitar. Mas por que eu estava agindo assim? Eu, que sempre fui tão decidida e organizada com tudo em minha vida, estava agora um tanto desleixada, nem ligando para a bagunça ao redor. Puxando pela memória, eu não me lembro o ponto exato em que isso começou a ocorrer, o momento em que eu comecei a não cuidar das minhas coisas como antes. Porém, acredito que alguns acontecimentos em minha vida desencadearam uma desarrumação interna que se refletiu externamente. E eu não conseguia arrumar o quarto por quê? Porque eu ainda não tinha me organizado internamente. Como conseguir pôr em ordem qualquer canto da casa se eu mesma não me sentia "em ordem"? Cheia de dúvidas, medos, sem conseguir enxergar o que era bom ou ruim... É engraçado perceber como as coisas fazem sentido e muitas vezes não damos a devida atenção para os sinais nos dizendo que algo está errado conosco. A bagunça do quarto era um sinal de que eu não estava bem e que, primeiramente, quem deveria se arrumar era eu. Eu estou vendo as coisas dessa forma hoje, mas quando eu estava no processo de só me sentir angustiada ao olhar a bagunça e não entender o porquê, eu nunca fiz essa ligação. Por isso muitas vezes é importante nos darmos um tempo para nos conhecermos, refletir para ver com mais clareza o que nos incomoda, assumir que isso realmente existe e partir para a ação de mudar. Então as mudanças interiores que já comentei em outra postagem foram acontecendo e culminaram no meu próprio entendimento, na organização dos meus pensamentos e sentimentos. Dessa forma, consegui fazer a arrumação sem grandes problemas, muito bem disposta, e o ambiente também se renovou, trazendo um bem-estar maior.
Assim, concordo que arrumar o quarto antes de tentar arrumar o mundo é um ótimo começo. Conhecer a nós mesmos é o primeiro passo para conseguirmos compreender os outros e ajudá-los. Portanto, isso significa que não precisamos nos culpar e nem nos menosprezar por não nos envolver ativamente com as grandes causas, que alguns julgam ser o único caminho para encontrar a paz de espírito, para ficarmos bem perante Deus. Ele, justo como é, não mede seus filhos pela dimensão de seus atos, e sim pela sinceridade com que eles são feitos. Então, vamos olhar mais para dentro dos nossos quartos, para dentro da nossa casa, e descobrir se tudo está em seu devido lugar, tanto material quanto emocionalmente. Quantos problemas não começam dentro do próprio lar, com a falta de diálogo entre os familiares e o excesso de desentendimento? Com certeza muitas famílias estão à beira de um colapso porque não conseguem se entender e cada um joga a culpa no outro, nunca assumem a sua parcela de responsabilidade e, assim, alegarão não ter o que fazer para mudar esse quadro deprimente, que para eles já não tem mais conserto. Mas como saber se não tem mais jeito se nunca tentaram agir de forma diferente, se nunca pararam para escutar a aflição do outro, nunca tentaram ser mais gentis? Jogam a toalha antes mesmo de começar a luta. Não é bem assim que as coisas funcionam. Quando queremos algo não temos que ir atrás para conseguir, nos esforçar? Pode demorar, mas se não desistirmos do nosso propósito, uma hora chegamos lá. E assim funcionam os relacionamentos, não podemos abandonar uns aos outros na primeira dificuldade que aparece; seria uma maravilha se a vida fosse só flores. Dessa forma, se conseguirmos aparar as arestas dos relacionamentos em nossa própria família, estreitando os laços de respeito, compreensão e amor, já estaremos praticando o amor ao próximo e provando um pouco da paz e harmonia que tanto buscamos.
E lendo alguns textos, encontrei algumas palavras de Madre Tereza de Calcutá que se encaixam perfeitamente para reflexão sobre o assunto:
"Espalhe amor aonde quer que você vá: primeiro, em sua própria casa. Dê amor a seus filhos, sua esposa ou marido, para seu vizinho de porta.
Não deixe ninguém vir a você sem partir melhor ou mais feliz.
Seja a expressão viva da bondade de Deus: bondade em sua face, bondade em seus olhos, bondade em seu sorriso, bondade em seu caloroso cumprimento."
"Espalhe amor aonde quer que você vá: primeiro, em sua própria casa. Dê amor a seus filhos, sua esposa ou marido, para seu vizinho de porta.
ResponderExcluirNão deixe ninguém vir a você sem partir melhor ou mais feliz.
Seja a expressão viva da bondade de Deus: bondade em sua face, bondade em seus olhos, bondade em seu sorriso, bondade em seu caloroso cumprimento."
Sensacional! BB