Quem sabe ainda sou uma garotinha, precisando de um pouco de malandragem para me adaptar ao ritmo dessa louca vida... Talvez, no fundo, eu seja poeta, e por isso não aprendi a amar. Afinal, quem é que ama hoje em dia? Por toda parte vejo pessoas com medo de sentir e demonstrar alguma coisa, tudo pode ser considerado um desvio de comportamento e ser encarado como um distúrbio da vida moderna. Raiva, paixão, carinho, desejo, amor, alegria... Cuidado para não se contaminar por algum desses terríveis vírus!
A verdade é que as pessoas não estão dispostas a esquecer o passado (que nem sempre foi tão bom assim, mas acaba sendo exaltado) e deixar o novo entrar (e aproveitar o que há de melhor). Obsessão, orgulho, vingança, ou apenas platonismo... Começo a perceber que sentir qualquer coisa seja melhor que a indiferença. Quero poder dizer que valeu a pena!
Cansei, liguei o automático, fui viver... Vou deixar o acaso e o vento me guiarem. Afinal de contas, quem foi que disse que pra valer a pena precisa ser eterno? O pra sempre é muito tempo... Amanhã eu posso mudar de ideia, não garanto nada. Assuma o risco e me acompanhe, se puder, e se quiser também. E se não quiser?! Vá em paz. Mas você vai lembrar de mim, ah vai...
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